Após um 2022 particularmente agitado para o setor de criptomoedas, muitas pessoas interessadas em investir nas novas formas de dinheiro digital estão repensando qual a melhor forma de encarar os ativos digitais. Nesse sentido, as principais tendências de busca no Google sobre o assunto revelam que as pessoas têm se interessado em entender o “como” (como comprar ou investir em criptomoedas), mas também o “porquê”. Em consonância com os altos e baixos do mercado, as perguntas “why is crypto crashing?” (por que as cripto estão caindo?) e “Why is crypto down?” (Por que a cripto está baixa?) estavam entre as mais pesquisadas no Google em 2022.
Em meio a esse cenário em constante mudança, a ideia de investir em ativos digitais a longo prazo poderia parecer desaconselhável. No entanto, um olhar retrospectivo sobre a evolução dos preços do Bitcoin evidencia um crescimento continuado, mesmo com a ocorrência de crises periódicas. A criptomoeda mais famosa de todas perdeu 75% de seu valor em 2021, mas o seu histórico indica que, depois de cada crise, há fortes tendências de alta. Em termos de longo prazo, é importante lembrar que, há uma década, o preço do Bitcoin girava em torno de US$ 13,50, o que indica de forma muito clara a sua evolução posterior.
O colapso da plataforma de exchange FTX foi um duro golpe para as criptomoedas, mas também deixou evidente a necessidade de criação de moedas digitais com novas características. Para Alex Konanykhin, CEO da Unicoin, aquela crise marcou “o fim da era das criptomoedas sem transparência e sem ativos”. Nesse novo contexto, Konanykhin garante que está surgindo e se consolidando um novo tipo de criptomoeda auditada e respaldada por ativos. “Estamos trabalhando para tornar a Unicoin uma grande marca de criptomoeda, e contar com opções de financiamento é uma de nossas vantagens competitivas”, afirmou o empresário.
Com base nesse novo cenário, a Unicoin lançou uma oferta por tempo limitado que permite aos investidores comprar unicoins a US$0,40 (seu preço atual) por dez anos e sem nenhum custo. O objetivo da Unicoin é atingir o valor de US$ 40 por unidade até 2027 e, embora nenhuma das projeções seja isenta de riscos, os investidores podem retirar seus depósitos em dinheiro após um ano. Projetada para evitar a volatilidade das chamadas “criptomoedas de primeira geração”, a Unicoin é lastreada por ativos e seus relatórios auditados estão disponíveis no site da Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos. AQUI, você pode obter mais informações sobre a Opção de 10 anos.
Nesta quarta-feira, 1º, Americanas decidiu encerrar o serviço de televendas da companhia em meio à uma estratégia de interromper contratos com empresas fornecedoras de serviços terceirizados. A medida é uma das várias adotadas pela empresa após a solicitação de um pedido de recuperação judicial, motivada pela descoberta de um rombo fiscal de R$ 20 bilhões, além de dívida superior a R$ 43 bilhões com diversos fornecedores. Segundo a varejista, a companhia “atua nesse momento na condução de seu processo de Recuperação Judicial, cujo um dos objetivos é garantir a continuidade das atividades da empresa, incluindo o pagamento dos salários e benefícios de seus funcionários em dia. O plano de recuperação definirá quais serão as ações da empresa para os próximos meses e será amplamente divulgado assim que for finalizado”. A Americanas também declarou que não iniciou nenhum processo de demissão de funcionários. Em uma página de dúvidas criada após a entrada com o pedido de recuperação judicial, a companhia afirma que “todos os canais de compra da companhia seguem operando normalmente”. Ao tentar telefonar para o canal de vendas por telefone, é possível ouvir a seguinte mensagem: “Prezado cliente, nosso serviço de televendas foi encerrado. Você pode aproveitar as nossas ofertas no nosso aplicativo ou site. Obrigada”. A empresa enfrenta uma crise após declarar uma “inconsistência” contábil no balanço da companhia de R$ 20 bilhões. O montante que seria de uma dívida bancária foi alocado em outra parte dos relatórios financeiros. Com isso, uma série de movimentos judicias tem sido movidos por outras empresas para conseguir que suas dívidas sejam pagas.
O índice de confiança do empresário do comércio atingiu 119 pontos em janeiro de 2023, menor nível de abril de 2022, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O valor registrado em janeiro representa uma queda de 3,6% na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Essa é a segunda baixo consecutiva. Na comparação com janeiro de 2021, o índice também sofreu queda, de 1,7%. Com redução mensal de todos os indicadores, um dos destaques foi a queda de 6,4% no nível de expectativas para curto prazo. “Desde dezembro do ano passado em razão de um consumo desafiador para esta ano de 2023, em que a gente tem um nível de inflação corrente ainda alto, taxas de juros que devem permanecer elevadas por mais tempo e endividamento bastante alto dos consumidores. Por outro lado, a gente vai ter injeção de recursos por meio de programas de transferência de renda, mas em um contexto de inflação ainda alta, endividamento elevado e encarecimento do crédito, que vai deixar o consumidor mais cauteloso e mais reflexivo em relação aos seus atos de consumo”, explica representante da CNC. Os lojistas de todos os segmentos indicam que vão reduzir custos. Tal redução pode chegar a 5% se comparada com os dois últimos meses. O agravante é que o mês de janeiro é um período de redução de contratações por ter menores vendas. Além disso, parte dos contratos temporários do final do ano acaba sendo efetivada, o que reduz a expectativa de criação de novas vagas.
*Com informações do repórter Mateus Koelzer