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Brasil deve continuar sem horário de verão neste ano

Por: Redação Jornal de Brasília

ALEXA SALOMÃO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recomendado a não adotar o horário de verão neste ano, técnicos dos MME (Ministério de Minas e Energia) avaliam que o planejamento do setor está robusto, garantindo o fornecimento, e os dados não apontam ganhos com a implementação da medida, segundo a Folha de S.Paulo apurou.

Neste ano, o Brasil entra no período mais quente com os reservatórios das hidrelétricas em nível elevado e garantia de energia de fontes renováveis, como solar e eólica, que garantem uma oferta firme a custos menores.

O horário de verão estabelecia que, entre os meses de outubro e fevereiro, os relógios fossem adiantados em uma hora -pelo horário de Brasília. A medida buscava reduzir o consumo de energia, aproveitando por mais tempo a luz natural do sol.

A medida foi extinta no governo do ex-presidente do Jair Bolsonaro (PL). Em abril de 2019, o ex-presidente alegou que estava tomando a decisão depois que estudos teriam mostrado que não havia mais economia de energia e que o organismo das pessoas seria afetado negativamente.

Segundo uma corrente de especialistas do setor, o horário de verão perdeu força por causa de novos hábitos, como o uso de ar-condicionado, que chegam a elevar a demanda por energia, e por causa de mudanças na estrutura de abastecimento, como a expansão do uso do gás nas metrópoles, que ameniza o consumo de chuveiros elétricos para o banho na volta do trabalho no fim do dia, por exemplo.

LULA FEZ ENQUETE NO TWITTER

A adoção do horário de verão sempre gerou controvérsia.

No final do ano passado, a Folha realizou uma enquete sobre o tema com leitores. Esse tipo de consulta não têm valor científico, mas o levantamento foi proposto após o presidente Lula promover uma enquete no então Twitter, hoje X.

Dos 1.155 leitores que responderam, 55,7% se manifestaram contra o retorno do horário de verão e 44,3% se disseram a favor.

Já na enquete de Lula, que teve mais de 2,3 milhões de votos, o resultado foi favorável ao retorno da medida: 66,2% foram favoráveis ao horário de verão e 33,8% se disseram contrários.

Na época, a assessoria do então presidente eleito esclareceu que a enquete seria apenas um indicativo, ou seja, não seria o único fator a ser levado em conta para que o governo decidisse decretar ou não a volta da medida.

Em setembro de 2021, uma pesquisa Datafolha mostrou margem mais estreita em defesa do retorno do horário de verão. Apoiaram a volta 55% dos entrevistados, enquanto 38% se disseram contrários, e o restante, indiferentes.

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Larissa Manoela: advogada pede liberação da atriz de depor contra a mãe por religião

Por: Redação Jornal de Brasília

A advogada que representa Larissa Manoela e o noivo, André Luiz Frambach, no processo aberto contra a mãe da artista, Silvana Taques, por intolerância religiosa, pediu para que a atriz seja liberada de depor. A informação foi confirmada em nota assinada pela advogada Patrícia Proetti e enviada ao Estadão nesta quarta-feira, 20.

Conforme Patrícia, a equipe que representa o casal ingressou com um pedido de habeas corpus pelo fato de Larissa ser filha de Silvana. A advogada não confirmou se a solicitação foi acatada, mas, caso seja, a atriz não será obrigada a testemunhar contra a mãe e nem a depor.

Um pedido também foi feito para que André fosse liberado de testemunhar contra a sogra por ser "parente de afinidade". O juiz, porém, negou a solicitação e o ator deve depor. "Desta forma, André está, a contra gosto, cumprindo com o que foi determinado judicialmente", diz um trecho da nota.

Leia a nota da advogada de Larissa e André, Patrícia Proetti:

"Após a Larissa ter sido intimada para depor, ingressamos com um Habeas Corpus em virtude dela ser filha da suposta investigada e, por esta razão, não ser obrigada a testemunhar contra a mãe e nem comparecer para depor se não quiser.

Posteriormente foi impetrado um Habeas Corpus em favor do André, pois, sendo ele genro da suposta investigada, seria considerado parente por afinidade, o que, também, o isentaria de testemunhar contra a sogra.

Entretanto, o juízo entendeu que o Cod de Processo Penal não isentaria genro de depor como testemunha, somente o Cod de Processo Civil.

Desta forma, André está, a contra gosto, cumprindo com o que foi determinado judicialmente.

Patrícia Proetti, advogada do casal."

Entenda o caso de intolerância religiosa que envolve a mãe de Larissa Manoela

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro iniciou uma investigação envolvendo Silvana Taques, mãe da atriz Larissa Manoela, por alegações de intolerância religiosa. A denúncia foi formalizada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Estado, e a acusação se baseia na Lei 7.716/1989, que aborda o racismo religioso.

A investigação surge em um contexto de tensões públicas entre Larissa Manoela e seus pais, relacionadas a questões financeiras Uma conversa divulgada ao público trouxe à luz comentários de Silvana sobre a religião da família do noivo de Larissa. Caso a investigação confirme a veracidade das acusações, Silvana Taques poderá enfrentar sanções legais, incluindo multa e reclusão de até três anos.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) confirmou que Larissa, André e Silvana haviam sido intimados para depor sobre o caso no final de agosto. Ainda não se sabe as datas das audiências.

Estadão Conteúdo

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Povos indígenas marcham em Brasília contra marco temporal

Por: Redação Jornal de Brasília

Povos indígenas de diversas regiões do país estão mobilizados nesta quarta-feira (20), em Brasília, contra a tese do marco temporal de seus territórios, que volta a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e contra o Projeto de Lei (PL) 2.903/2023 que trata do mesmo tema. Os povos reivindicam também a demarcação imediata de suas terras. O PL 2.903/2023 estabelece que os povos indígenas só têm direito às áreas que já eram ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição Federal de 1988 (5 de outubro do mesmo ano). 

Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto recebeu parecer favorável do relator, senador Marcos Rogério (PL-RO), e esteve em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado hoje de manhã.

Os atos de protesto começaram em frente à Biblioteca Nacional, no centro da capital, com cerca de mil indígenas, organizados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Os indígenas fizeram rodas separadas de homens e mulheres para dançar e entoar cantos de seus povos. Nos corpos pintados com líquidos extraídos das frutas amazônicas jenipapo e urucum, eles exibiram adornos típicos com miçangas e penas. 

Nas mãos, ferramentas como bordunas, arcos e flechas. Idosos, jovens e crianças indigenas também seguraram cartazes e faixas com reivindicações de direitos.

Em entrevista coletiva, as lideranças indígenas se posicionaram contra o marco temporal em seus territórios. O cacique Kretã Kaingang, um dos coordenadores da Apib, questionou o voto do ministro do STF Alexandre de Moraes na parte que trata da indenização aos fazendeiros que ocupam atualmente as terras.

"O que nos preocupa muito é a questão da indenização sobre a terra nua, a indenização prévia. Nós não somos contra o pagamento de indenização de pequenos agricultores, mas isso não pode estar incluído no voto do marco temporal. Tem que ficar fora".

Para o líder indígena, os ocupantes das terras devem recorrer à Justiça para cobrar as indenizações dos governos estatuais e federal. "Não jogue mais uma responsabilidade para nós, povos indígenas do Brasil, para não entrarmos em conflito. Porque no caso de permanecer a tese do ministro Alexandre de Moraes, muitos conflitos ainda irão acontecer."

Em seguida, por volta das 12h30, os indígenas saíram em marcha pacífica pela Esplanada dos Ministérios até a Praça dos Três Poderes, onde acompanharão o julgamento do STF nesta tarde.

Com informações da Agência Brasil

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CNJ mantém Appio afastado de processos da Lava Jato

Por: Redação Jornal de Brasília

(UOL/FOLHAPRESS)

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu manter o juiz Eduardo Appio afastado dos processos da Lava Jato que tramitam na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.

O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do CNJ, manteve o afastamento de Appio e decidiu que o CNJ vai analisar o PAD (Processo Administrativo Disciplinar) sobre a conduta dele.

A decisão foi tomada um dia após o ministro do STF Dias Toffoli decidir anular a suspeição de Eduardo Appio nos casos da Lava Jato e suspender a tramitação do PAD aberto no TRF-4. Ele determinou que se aguardasse a avaliação do CNJ sobre a Operação Lava Jato para voltar a analisar o processo disciplinar contra Appio.

Appio está afastado da Lava Jato desde o final de maio, suspeito de ter feito uma ligação tentando intimidar o filho do desembargador Marcelo Malucelli. No dia anterior, Malucelli havia participado de um julgamento disciplinar contra Appio. O juiz nega ter sido o autor da ligação.

Ele causou polêmica em maio após dizer em entrevista à GloboNews que usava a senha "LUL2022" para acessar o sistema da Justiça Federal, mas negou ser petista.

A reportagem busca a defesa do juiz para comentar a decisão. O texto será atualizado em caso de retorno.

APPIO FOI DECLARADO SUSPEITO

Na semana passada, os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiram declarar a suspeição do juiz Eduardo Appio. Eles consideraram que "o MPF apresentou elementos concretos e objetivos que revelam a parcialidade do magistrado para processar e julgar os processos relacionados à Lava-Jato."

Assim, todas as decisões dele nos processos da Operação Lava Jato foram anuladas.

Os desembargadores também consideraram que um familiar de Appio aparecia na "lista de apelidos" do setor de propinas da Odebrecht, o que seria elemento "para recomendar, no mínimo, que [Appio] não tomasse, como o fez, depois de tantos anos atuando em matéria diversa da área criminal, a iniciativa de se inscrever, em primeira opção, para o concurso de remoção que previa o preenchimento da vaga de juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba".

A lista de apelidos foi invalidada por Toffoli no começo deste mês, na mesma decisão em que anulou as provas do acordo de leniência da empreiteira.

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Após ter sedação retirada, Mingau desperta na UTI

Por: Kátia Flávia

Amores, a cada dia que passa eu fica ainda mais esperançosa com a evolução do quadro clínico do baixista da banda Ultraje a Rigor, Mingau, que há algumas semanas foi baleado na cabeça. 

No fim da manhã desta quarta-feira (20), o Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo, divulgou um boletim médico afirmando que após a retirada dos sedativos, o baixista, que mesmo em um quadro estável, ainda segue internado na UTI, teve um despertar com abertura dos olhos, o que á é considerado um ótimo sinal. 

"O paciente Rinaldo Amaral ("Mingau") segue internado em Unidade de Terapia Intensiva, tendo apresentado nesta quarta-feira (20/9), um despertar com abertura dos olhos. O paciente está sem sedação e em processo de "desmame" da ventilação mecânica. O quadro é considerado estável", informou o hospital.

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Empresa de assessor de Bolsonaro já recebeu neste ano mais de R$ 500 mil do PL

Por: Redação Jornal de Brasília

MARCELO ROCHA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Ex-secretário de Comunicação Social da Presidência na gestão de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten é sócio de empresa que mantém contrato com o partido do ex-presidente da República, o PL.

Neste ano, a FW Comunicação já recebeu da legenda ao menos R$ 562,5 mil, segundo prestação de contas enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A quantia foi paga em parcelas nos meses de maio, junho e julho.

Os valores foram debitados de conta bancária mantida pelo PL para o recebimento de recursos do fundo partidário, dinheiro público repassado anualmente para manutenção dos partidos políticos.

É nessa mesma conta que são descontados os salários de Bolsonaro, de Michelle Bolsonaro e do ex-ministro Walter Braga Netto, vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente nas eleições do ano passado.

Procurado pela reportagem, Wajngarten compartilhou nota da direção nacional do PL, partido comandado por Valdemar Costa Neto. O texto informa que a FW foi contratada para "fazer a assessoria de imprensa para a presidência de honra da legenda".

"Para esse trabalho ele conta com equipe que faz o monitoramento das mídias, análise dos materiais publicados, além do trabalho de assessoramento de imprensa, que inclui atendimento permanente aos jornalistas dos veículos de comunicação", afirmou o comunicado.

Bolsonaro ocupa o posto de presidente de honra do PL desde que retornou dos Estados Unidos, para onde viajou na véspera do término do seu mandato, evitando, assim, o rito democrático de passar a faixa a seu sucessor, o hoje presidente Lula (PT).

O fundo partidário é composto por dinheiro do Orçamento da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros estabelecidos em legislação.

Entre janeiro e junho de 2023, a Justiça Eleitoral distribuiu pouco mais de R$ 500 milhões. A maior parcela, de R$ 77,4 milhões, coube ao PL, segundo dados do TSE.

Atualmente, Wajngarten também compõe a equipe jurídica encarregada da defesa de Bolsonaro em investigações criminais que tramitam contra o ex-presidente, como o caso das joias. Essa apuração ocorre no STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

O ex-secretário de Comunicação Social esteve recentemente na Polícia Federal para ser ouvido na condição de testemunha, mas optou pelo silêncio -a defesa de Bolsonaro questiona o STF como foro para a tramitação do caso.

Wajngarten entende também que estaria desobrigado a depor como testemunha pelo fato de atuar como defensor nos autos.

Não é a primeira vez que a FW Comunicação figura na contabilidade do PL. No ano passado, a empresa recebeu cerca de R$ 650 mil do partido de Valdemar, de acordo com extratos também disponibilizados pela legenda TSE.

Às vésperas do início da campanha do ano passado, Wajngarten foi escalado para reforçar o time de suporte ao então candidato à reeleição.

Em 2020, a Folha de S.Paulo revelou que o então chefe da Secom recebia, por meio da FW, dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Bolsonaro.

Na época, Wajngarten negou haver conflito de interesse. Também na ocasião a Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou o caso, mas sem que houvesse abertura de investigação.

A Secom é a responsável pela distribuição da verba de propaganda do Planalto e também por ditar as regras para as contas dos demais órgãos federais.

Cadastros da Receita Federal e da Junta Comercial de São Paulo indicam que o Wajngarten tem 95% das cotas da empresa FW e sua mãe, Clara Wajngarten, outros 5%.

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Mingau desperta após ter sedação retirada; quadro do músico é estável

Por: Redação Jornal de Brasília

São Paulo - SP
(Folhapress)

O baixista Mingau, do Ultraje a Rigor, despertou pela primeira vez após ser baleado na cabeça, abrindo os olhos. O novo boletim médico divulgado pelo Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo, destaca que ele está em processo de desmame da ventilação mecânica.

"O paciente Rinaldo Amaral ("Mingau") segue internado em Unidade de Terapia Intensiva, tendo apresentado nesta quarta-feira (20/9), um despertar com abertura dos olhos. O paciente está sem sedação e em processo de "desmame" da ventilação mecânica. O quadro é considerado estável", diz o texto.

O músico foi baleado na cabeça em Paraty (RJ), no dia 3, e recebeu os primeiros atendimentos no Hospital Hugo Miranda.

Horas depois, o artista foi transferido para a capital paulista e submetido à primeira cirurgia, um procedimento intracraniano de emergência.

INVESTIGAÇÃO

Além do primeiro suspeito preso, a Polícia Militar do Rio de Janeiro identificou mais três pessoas que podem estar envolvidas no ataque a tiros ao baixista.

O delegado responsável pelo caso, Marcello Russo, disse que os suspeitos podem ter fugido da cidade. "Estamos fazendo buscas e solicitando informações anônimas para tentar efetuar a prisão dos três foragidos. A polícia está trabalhando em busca de alguma pista que forneça a localização deles, já que suspeitamos que eles não estejam mais em Paraty", contou ao Extra.

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RenovaDF forma mais 2 mil alunos e chega a 1,6 mil equipamentos reformados

Por: Redação Jornal de Brasília

O RenovaDF, o programa de qualificação do Governo do Distrito Federal (GDF), formou, nesta quarta-feira (20), mais uma turma de mais de 2 mil alunos. Os diplomas foram entregues pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) durante cerimônia no Ginásio do Cruzeiro.

Os formandos do 3º ciclo de 2023 passaram pelo curso profissional de auxiliar de manutenção, com noções de diferentes profissões como: jardineiro, serralheiro, pedreiro e pintor.

Uma novidade nesta formatura é que os alunos puderam contar com o apoio da agência do trabalhador itinerante, que emitiu centenas de encaminhamentos de vagas de empregos. Além disso, o GDF ofereceu microcrédito via programa Prospera, para quem deseja abrir uma empresa, e também disponibilizou o serviço da junta comercial aqueles que desejassem abrir o primeiro CPNJ.

“O que a gente vê de mais bonito nisso tudo é a integração dos alunos. Muitas vezes pessoas que estavam isoladas dentro de casa sem perspectiva de conseguir um novo emprego. É uma nova oportunidade, eles chegam dentro desse programa com a interação que fazem entre os tutores alunos e a comunidade e passam a ter esperança novamente. A esperança é muito importante para que as pessoas consigam renovar as suas vidas, e isso ouvimos nos depoimentos de cada um desses alunos”, destacou o governador Ibaneis Rocha. Ainda segundo o chefe do Executivo, “só transformando a vida das pessoas a gente transforma a própria vida”.

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Thales Mendes, reforçou que a população pode demandar os serviços do programa. “Esses alunos reformaram cerca de 200 equipamentos e outros 100 estão sendo recuperados pelas turmas em andamento, transformando as cidades e os ambientes. Cabe lembrar que a população pode demandar a reforma dos equipamentos públicos de cidades indo até as administrações regionais. A secretaria consolida os pedidos, faz uma vistoria e reforma o equipamento

Aprendizagem

Neste 3º ciclo os alunos atuaram no Gama, Taguatinga, Candangolândia, Park Way, Cruzeiro, Vila Planalto, Sobradinho, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Riacho Fundo I, Café Sem Troco, Brazlândia, Águas Claras e Varjão, além de um viaduto no Plano Piloto. A turma ainda contou com 180 pessoas em situação de rua.

Uma das formandas é a dona de casa e moradora de São Sebastião, Antônia Patrícia. Ela recuperou equipamentos públicos no Recanto das Emas e se mostra satisfeita com o aprendizado. “Soube do programa por pessoas que já fizeram e me inscrevi também. Deixava meus filhos em casa de manhã e de tarde ia para o curso. Foi uma oportunidade de aprender a fazer reparos em casa sem precisar chamar ninguém. Aprendi a pintar, gostei muito dessa parte e já vou fazer algo em casa para o fim do ano”, disse.

A copeira Cléia Gomes mora em Brazlândia e participou dessa turma do RenovaDF. Ela também gostou do trabalho de pintura e está aberta a novas oportunidades no mercado de trabalho. “Tinha tentado entrar três vezes no RenovaDF e na quarta fui contemplada. Gostei muito, minha irmã tinha participado e elogiado o programa. O que mais gostei foi de pintar. Aprendi a mexer com brocha, com tinta. Estou aberta a novas oportunidades agora”, disse.

Sobre o programa

O RenovaDF promove capacitação profissional para facilitar o ingresso no mercado de trabalho, além de reformar espaços públicos. Os participantes recebem salário mínimo, além de auxílio transporte e seguro contra acidentes pessoais. Podem participar pessoas com mais de 18 anos, moradores do DF, em situação de desemprego e natas, naturalizadas ou estrangeiras em situação regular no país.

‌Desde o lançamento, em 2021, o programa formou mais de 12 mil pessoas. Em 2023, ele entregou diplomas a 1,3 mil alunos no 1º ciclo, e está capacitando 1,5 mil no 2º ciclo e 2,5 mil no 3º ciclo. O total de equipamentos públicos reformados é de cerca de 1,6 mil em 21 cidades. Ao longo deste ano o projeto terá seis ciclos.

As informações são da Agência Brasília

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Ana Maria Braga chora com Luísa Sonza e reage à traição: ‘Não abaixamos mais as nossas cabeças’

Por: Redação Jornal de Brasília

A apresentadora Ana Maria Braga recebeu a cantora Luísa Sonza no programa Mais Você nesta quarta-feira, 20. Na ocasião, a artista revelou ter terminado com Chico Moedas, que inspirou a canção Chico, um dos sucessos do álbum Escândalo Íntimo.

Luísa se emocionou ao ler um longo texto em que falava sobre ter sido traída e acabou por emocionar também Ana Maria. Em seguida, a apresentadora usou seu perfil no X (Twitter) para falar sobre o momento e disse que a cantora é "uma fortaleza".

"Só quem já passou por uma decepção sabe do que a Luísa Sonza está falando", escreveu. "Traição dói, mas não abaixamos mais as nossas cabeças, porque estamos aqui umas pelas outras. Obrigada pela sensibilidade e coragem, linda."

O que aconteceu?

Luísa usou sua participação no Mais Você para confirmar o término e falar sobre uma traição cometida por Chico Moedas. "É uma dor impossível de explicar. É uma quebra na confiança no próximo, é um medo de acreditar nas pessoas, é um sonho destruído, é toda a sua entrega, todo o seu zelo, cuidado, amor jogados fora", disse em um trecho.

A cantora também rebateu as críticas sobre ter dedicado uma música ao ex-namorado com poucos meses de relacionamento. "Intensa demais? Intenso demais é alguém que larga tudo o que prometeu, se propôs, construiu a dois por um momento no banheiro sujo de um bar", declarou.

"’Meu amor’, infelizmente, você mexeu com a mulher errada. Hoje vocês não vencem", continuou. "Hoje, eu quebro o ciclo pela minha mãe, por minhas tias e por todas as mulheres que eu vi a minha vida inteira sendo traídas e não tinham, muitas vezes, nem ter para onde ir, acabando por terem que ficar com o traidor dentro de casa. Hoje eu me escolho, mesmo que me doa, mesmo que, por vezes, eu não queira, mesmo ainda te amando, hoje eu me protejo e não vou te proteger. Mesmo que eu queira. Porque você, naquela noite e naquele bar, não me protegeu, mesmo que eu quisesse."

"Hoje eu te dou um adeus, por mim e por todas nós. E, antes de ir, eu quero te responder que escolher não estar com você não é viver o amargor, ao invés do amor, como você me disse. Eu vou viver o amor, só não vai ser com você", finaliza.

Os dois namoraram por quatro meses e Chico chegou a fazer inúmeras participações em apresentações da cantora da música dedicada a ele.

Estadão Conteúdo

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Recuperação Judicial da 123Milhas: o que os consumidores podem esperar deste processo?

Por: Redação Jornal de Brasília

Henrique Esteves e Leonardo César

Em 18 de agosto de 2023, a empresa 123Milhas anunciou a suspensão da emissão de passagens e produtos adquiridos por meio do Programa Promo123 para embarques previstos entre os meses de setembro e dezembro deste ano.

Cerca de 11 (onze) dias depois, o mercado recebeu a notícia do pedido de recuperação judicial do grupo formado pela 123Milhas, Art Viagens e Novum, que, alarmante, relata em um cálculo aproximado e inicial o alcance de mais de 700 mil pessoas e uma dívida superior à 2 bilhões de reais, sendo que, ainda há de se considerar as habilitações vindouras, tempestivas ou tardias, que certamente acrescentarão ao pool inúmeros outros credores lesados.

Neste contexto, os adquirentes de pacotes de viagens, passagens e hospedagens, passaram a se questionar quais seriam as razões para tamanha crise. Em suas justificativas, apuradas pela Câmara dos Deputados, no âmbito da CPI das Pirâmides Financeiras, o Sr. Ramiro Madureira, sócio e fundador da empresa, revelou ter adotado um modelo de negócios equivocado, que levou ao colapso do grupo.

Lado outro, na petição inicial da recuperação judicial, o grupo 123Milhas alegou que não conseguiu emitir as passagens devido à quebra de contratos com companhias aéreas parceiras, ao aumento dos preços das passagens após a pandemia de Covid-19 e outros fatores, como mudança de precificação e de sistemas de segurança das companhias aéreas.

A companhia afirma que o grande número de ações judiciais contra a empresa, de credores individuais e entes públicos, também foi uma das razões para o pedido de recuperação judicial.

Nesta conjuntura, comumente os credores consumidores, no contexto da recuperação judicial, entram para a classe de credores quirografários, que são aqueles que não possuem garantia real ou se enquadram como pequena empresa, e acabam, geralmente, por ser os mais penalizados nestes processos de insolvência empresarial.

Assim, sofrem diretamente as perdas os consumidores por, além de não usufruírem dos serviços adquiridos, ainda terem que aguardar um procedimento de negociação para, com esperança, um dia receber parte de seu crédito, uma vez que à devedora é permitido apresentar um Plano de Recuperação Judicial (PRJ) com meios alternativos de pagamento, sendo os mais utilizados o deságio e a extensão do prazo de vencimento com aplicação de índices corretivos ínfimos, normalmente abaixo da inflação.

Aos consumidores não listados pela 123 Milhas quando do pedido inicial, devem urgentemente apresentar os documentos que comprovem seu crédito para o Administrador Judicial, no prazo de 15 (dias) da publicação do edital determinado pela decisão que recebeu a RJ, permitindo, desta forma, que sejam incluídos na lista. Agrava-se a situação para aqueles que perderem o prazo, que terão, ainda, que assumir custas para a contratação de advogado para lhes assessorarem no transcurso da recuperação judicial e custas do Poder Judiciário para que habilitem seus respectivos créditos tardiamente, tudo isso associado ao fato de que, provavelmente, receberão centavos sobre cada real gasto, após a aprovação do PRJ.

O processo de recuperação judicial propriamente dito é uma ferramenta destinada à superação de crises econômico-financeiras, que tem por objetivo a concentração de dívidas e ativos. Neste esteio, até em razão do volume de documentos, é comum a existência de equívocos no valor apontado pela devedora como devido aos consumidores listados na relação de credores, razão pela qual devem, realmente, acompanhar e atuar no processo, impugnando eventuais erros, e, também, participando das Assembleias convocadas no transcurso da recuperação, com vistas à garantia de mínimo deságio sobre os créditos a que tem direito.

O que se espera, nos próximos dias é a apresentação do PRJ com a proposta de pagamento aos credores, e para os próximos anos (certamente não acontecerá em poucos meses), a sua votação em Assembleia Geral de Credores (AGC), resultando, assim, na possível aprovação do Plano de Recuperação Judicial. Já os pagamentos, projeta-se que virão daqui bons anos (surpresa, será, se a projeção for próxima).

Ademais, importa registrar que a Juíza Claudia Helena Batista afirmou, em sua decisão, que “em se tratando de pedido de Recuperação Judicial de empresas cujo objeto principal é a atuação no mercado consumerista que goza de especial proteção legal de caráter público", o Plano de Recuperação deverá conter medidas de reparação aos credores consumeristas pelos danos ocasionados. Isso significa trazer para o PRJ, além das medidas individuais, proposta de reparação das lesões causados à coletividade. Unificar as reparações, consente à devedora uma efetiva recuperação, com o afastamento de eventual falência, sem que seja exageradamente penalizada.
Por fim, é possível aos consumidores o ingresso com ações judiciais para a discussão de quantias ilíquidas, tais quais as apuradas por meio de pedidos de reparação de danos morais suportados ou valores controversos, que tramitarão normalmente até a sua devida apuração. É valido esclarecer, no entanto, que as cobranças de quantias líquidas – aquelas com valores devidamente assentados, como o dano material direto da promoção suspensa – e as constrições patrimoniais estão suspensas em razão do stay period concedido ao grupo.

Ante o exposto e a complexidade dos caminhos possíveis, a sugestão que se pode realizar aos consumidores lesados é para que procurem imediatamente um advogado de sua confiança, permitindo o adequado exercício de seus direitos e garantindo a habilitação dos valores que possuem a receber, bem como, conforme revelado, a luta pelo menor deságio possível de seus créditos.

Henrique Esteves Alves Ferreira, Advogado. Mestre em Direito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP/DF. Presidente da Comissão de Direito Empresarial da OAB/GO. Sócio do escritório Alencar Lopes Esteves Sociedade de Advogados (ALE Advogados). LLM em Direito Empresarial pela FGV/RJ. Especialista em Direito Tributário. Árbitro. Administrador judicial TJGO. Professor na disciplina direito empresarial.

Leonardo César, advogado especialista em direito empresarial e agronegócios, associado ao escritório Alencar Lopes Esteves Sociedade de Advogados, situado em Goiânia/GO, professor em pós-graduações e cursos de extensão e membro da Comissão de Direito Empresarial da OAB/GO.

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Leia a íntegra do discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU

Por: Redação Jornal de Brasília

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizou o resgate ao universalismo em sua política externa e que o Brasil está de volta para contribuir na resolução dos problemas globais durante o seu discurso que abriu a Assembleia-Geral da ONU. Ele também cobrou os países ricos, que mantenham a sua promessa de uma contribuição de US$ 100 milhões para o Fundo Amazônia.

Leia abaixo a íntegra do discurso do presidente Lula na 78ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, nesta terça-feira, 19.

Discurso de Lula na 78ª Assembleia-Geral da ONU

Meus cumprimentos ao presidente da Assembleia-Geral, embaixador Dennis Francis, de Trinidad e Tobago. É uma satisfação ser antecedido pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Saúdo cada um dos chefes de Estado e de governo e delegadas e delegados presentes.

Presto minha homenagem ao nosso compatriota Sérgio Vieira de Mello e 21 outros funcionários desta organização, vítimas do brutal atentado em Bagdá, há 20 anos. Desejo igualmente expressar minhas condolências às vítimas do terremoto no Marrocos e das tempestades que atingiram a Líbia.

A exemplo do que ocorreu recentemente no estado do Rio Grande do Sul, no meu país, essas tragédias ceifam vidas e causam perdas irreparáveis. Nossos pensamentos e orações estão com todas as vítimas e seus familiares.

Senhoras e senhores, há vinte anos, ocupei esta tribuna pela primeira vez. E disse, naquele 23 de setembro de 2003: "Que minhas primeiras palavras diante deste Parlamento mundial sejam de confiança na capacidade humana de vencer desafios e evoluir para formas superiores de convivência"

Volto hoje para dizer que mantenho minha inabalável confiança na humanidade. Naquela época, o mundo ainda não havia se dado conta da gravidade da crise climática. Hoje, ela bate às nossas portas, destrói nossas casas, nossas cidades, nossos países, mata e impõe perdas e sofrimentos a nossos irmãos, sobretudo os mais pobres.

A fome, tema central da minha fala neste Parlamento mundial 20 anos atrás, atinge hoje 735 milhões de seres humanos, que vão dormir esta noite sem saber se terão o que comer amanhã. O mundo está cada vez mais desigual.

Os dez maiores bilionários possuem mais riqueza que os 40% mais pobres da humanidade. O destino de cada criança que nasce neste planeta parece traçado ainda no ventre de sua mãe.

A parte do mundo em que vivem seus pais e a classe social à qual pertence sua família irão determinar se essa criança terá ou não oportunidades ao longo da vida. Se irá fazer todas as refeições ou se terá negado o direito de tomar café da manhã, almoçar e jantar diariamente.

Se terá acesso à saúde, ou se irá sucumbir a doenças que já poderiam ter sido erradicadas. Se completará os estudos e conseguirá um emprego de qualidade, ou se fará parte da legião de desempregados, subempregados e desalentados que não para de crescer.

É preciso antes de tudo vencer a resignação, que nos faz aceitar tamanha injustiça como fenômeno natural. Para vencer a desigualdade, falta vontade política daqueles que governam o mundo.

Senhores e senhoras, se hoje retorno na honrosa condição de presidente do Brasil, é graças à vitória da democracia em meu país. A democracia garantiu que superássemos o ódio, a desinformação e a opressão.

A esperança, mais uma vez, venceu o medo. Nossa missão é unir o Brasil e reconstruir um país soberano, justo, sustentável, solidário, generoso e alegre. O Brasil está se reencontrando consigo mesmo, com nossa região, com o mundo e com o multilateralismo.

Como não me canso de repetir, o Brasil está de volta. Nosso país está de volta para dar sua devida contribuição ao enfrentamento dos principais desafios globais.

Resgatamos o universalismo da nossa política externa, marcada por diálogo respeitoso com todos. A comunidade internacional está mergulhada em um turbilhão de crises múltiplas e simultâneas: a pandemia da covid-19; a crise climática; e a insegurança alimentar e energética ampliadas por crescentes tensões geopolíticas.

O racismo, a intolerância e a xenofobia se alastraram, incentivadas por novas tecnologias criadas supostamente para nos aproximar. Se tivéssemos que resumir em uma única palavra esses desafios, ela seria desigualdade.

A desigualdade está na raiz desses fenômenos ou atua para agravá-los. A mais ampla e mais ambiciosa ação coletiva da ONU voltada para o desenvolvimento -a Agenda 2030- pode se transformar no seu maior fracasso.

Estamos na metade do período de implementação e ainda distantes das metas definidas. A maior parte dos objetivos de desenvolvimento sustentável caminha em ritmo lento. O imperativo moral e político de erradicar a pobreza e acabar com a fome parece estar anestesiado.

Nesses sete anos que nos restam, a redução das desigualdades dentro dos países e entre eles deveria se tornar o objetivo-síntese da Agenda 2030.

Reduzir as desigualdades dentro dos países requer incluir os pobres nos orçamentos nacionais e fazer os ricos pagarem impostos proporcionais ao seu patrimônio. No Brasil, estamos comprometidos a implementar todos os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, de maneira integrada e indivisível

Queremos alcançar a igualdade racial na sociedade brasileira por meio de um décimo oitavo objetivo que adotaremos voluntariamente Lançamos o plano Brasil sem Fome, que vai reunir uma série de iniciativas para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar.

Entre elas, está o Bolsa Família, que se tornou referência mundial em programas de transferência de renda para famílias que mantêm suas crianças vacinadas e na escola.

Inspirados na brasileira Bertha Lutz, pioneira na defesa da igualdade de gênero na Carta da ONU, aprovamos a lei que torna obrigatória a igualdade salarial entre mulheres e homens no exercício da mesma função.

Combateremos o feminicídio e todas as formas de violência contra as mulheres. Seremos rigorosos na defesa dos direitos de grupos LGBTQI+ e pessoas com deficiência.Resgatamos a participação social como ferramenta estratégica para a execução de políticas públicas.

Senhor presidente, agir contra a mudança do clima implica pensar no amanhã e enfrentar desigualdades históricas. Os países ricos cresceram baseados em um modelo com altas taxas de emissões de gases danosos ao clima.

A emergência climática torna urgente uma correção de rumos e a implementação do que já foi acordado. Não é por outra razão que falamos em responsabilidades comuns, mas diferenciadas.

São as populações vulneráveis do Sul Global as mais afetadas pelas perdas e danos causados pela mudança do clima. Os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por quase a metade de todo o carbono lançado na atmosfera.

Nós, países em desenvolvimento, não queremos repetir esse modelo No Brasil, já provamos uma vez e vamos provar de novo que um modelo socialmente justo e ambientalmente sustentável é possível

Estamos na vanguarda da transição energética, e nossa matriz já é uma das mais limpas do mundo. 87% da nossa energia elétrica provem de fontes limpas e renováveis. A geração de energia solar, eólica, biomassa, etanol e biodiesel cresce a cada ano. É enorme o potencial de produção de hidrogênio verde.

Com o Plano de Transformação Ecológica, apostaremos na industrialização e infraestrutura sustentáveis. Retomamos uma robusta e renovada agenda amazônica, com ações de fiscalização e combate a crimes ambientais. Ao longo dos últimos oito meses, o desmatamento na Amazônia brasileira já foi reduzido em 48%.

O mundo inteiro sempre falou da Amazônia. Agora, a Amazônia está falando por si. Sediamos, há um mês, a Cúpula de Belém, no coração da Amazônia, e lançamos nova agenda de colaboração entre os países que fazem parte daquele bioma.

Somos 50 milhões de sul-americanos amazônidas, cujo futuro depende da ação decisiva e coordenada dos países que detêm soberania sobre os territórios da região.

Também aprofundamos o diálogo com outros países detentores de florestas tropicais da África e da Ásia.

Queremos chegar à COP 28 em Dubai com uma visão conjunta que reflita, sem qualquer tutela, as prioridades de preservação das bacias Amazônica, do Congo e do Bornéu-Mekong a partir das nossas necessidades.

Sem a mobilização de recursos financeiros e tecnológicos não há como implementar o que decidimos no Acordo de Paris e no Marco Global da Biodiversidade.

A promessa de destinar 100 bilhões de dólares - anualmente - para os países em desenvolvimento permanece apenas isso, uma promessa.

Hoje esse valor seria insuficiente para uma demanda que já chega à casa dos trilhões de dólares.

Senhor presidente

O princípio sobre o qual se assenta o multilateralismo - o da igualdade soberana entre as nações - vem sendo corroído.

Nas principais instâncias da governança global, negociações em que todos os países têm voz e voto perderam fôlego.

Quando as instituições reproduzem as desigualdades, elas fazem parte do problema, e não da solução.

No ano passado, o FMI disponibilizou 160 bilhões de dólares em direitos especiais de saque para países europeus, e apenas 34 bilhões para países africanos.

A representação desigual e distorcida na direção do FMI e do Banco Mundial é inaceitável.

Não corrigimos os excessos da desregulação dos mercados e da apologia do Estado mínimo.

As bases de uma nova governança econômica não foram lançadas.

O BRICS surgiu na esteira desse imobilismo, e constitui uma plataforma estratégica para promover a cooperação entre países emergentes.

A ampliação recente do grupo na Cúpula de Joanesburgo fortalece a luta por uma ordem que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século 21.

Somos uma força que trabalha em prol de um comércio global mais justo num contexto de grave crise do multilateralismo.

O protecionismo dos países ricos ganhou força e a Organização Mundial do Comércio permanece paralisada, em especial o seu sistema de solução de controvérsias.

Ninguém mais se recorda da Rodada do Desenvolvimento de Doha.

Nesse ínterim, o desemprego e a precarização do trabalho minaram a confiança das pessoas em tempos melhores, em especial os jovens.

Os governos precisam romper com a dissonância cada vez maior entre a "voz dos mercados" e a "voz das ruas".

O neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias.

Seu legado é uma massa de deserdados e excluídos.

Em meio aos seus escombros surgem aventureiros de extrema direita que negam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas.

Muitos sucumbiram à tentação de substituir um neoliberalismo falido por um nacionalismo primitivo, conservador e autoritário

Repudiamos uma agenda que utiliza os imigrantes como bodes expiatórios, que corrói o Estado de bem-estar e que investe contra os direitos dos trabalhadores.

Precisamos resgatar as melhores tradições humanistas que inspiraram a criação da ONU.

Políticas ativas de inclusão nos planos cultural, educacional e digital são essenciais para a promoção dos valores democráticos e da defesa do Estado de Direito.

É fundamental preservar a liberdade de imprensa.

Um jornalista, como Julian Assange, não pode ser punido por informar a sociedade de maneira transparente e legítima.

Nossa luta é contra a desinformação e os crimes cibernéticos.

Aplicativos e plataformas não devem abolir as leis trabalhistas pelas quais tanto lutamos.

Ao assumir a presidência do G20 em dezembro próximo, não mediremos esforços para colocar no centro da agenda internacional o combate às desigualdades em todas as suas dimensões.

Sob o lema "Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável", a presidência brasileira vai articular inclusão social e combate à fome; desenvolvimento sustentável e reforma das instituições de governança global.

Senhor presidente,

Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz.

Os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana.

Conhecemos os horrores e os sofrimentos produzidos por todas as guerras.

A promoção de uma cultura de paz é um dever de todos nós. Construí-la requer persistência e vigilância.

É perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas e que surgem ou ganham vigor novas ameaças.

Bem o demonstra a dificuldade de garantir a criação de um Estado para o povo palestino.

A este caso se somam a persistência da crise humanitária no Haiti, o conflito no Iêmen, as ameaças à unidade nacional da Líbia e as rupturas institucionais em Burkina Faso, Gabão, Guiné-Conacri, Mali, Níger e Sudão.

Na Guatemala, há o risco de um golpe, que impediria a posse do vencedor de eleições democráticas.

A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU.

Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz.

Mas nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo

Tenho reiterado que é preciso trabalhar para criar espaço para negociações.

Investe-se muito em armamentos e pouco em desenvolvimento.

No ano passado os gastos militares somaram mais de 2 trilhões de dólares.

As despesas com armas nucleares chegaram a 83 bilhões de dólares, valor vinte vezes superior ao orçamento regular da ONU

Estabilidade e segurança não serão alcançadas onde há exclusão social e desigualdade.

A ONU nasceu para ser a casa do entendimento e do diálogo.

A comunidade internacional precisa escolher:

De um lado, está a ampliação dos conflitos, o aprofundamento das desigualdades e a erosão do Estado de Direito.

De outro, a renovação das instituições multilaterais dedicadas à promoção da paz.

As sanções unilaterais causam grande prejuízos à população dos países afetados.

Além de não alcançarem seus alegados objetivos, dificultam os processos de mediação, prevenção e resolução pacífica de conflitos.

O Brasil seguirá denunciando medidas tomadas sem amparo na Carta da ONU, como o embargo econômico e financeiro imposto a Cuba e a tentativa de classificar esse país como Estado patrocinador de terrorismo.

Continuaremos críticos a toda tentativa de dividir o mundo em zonas de influência e de reeditar a Guerra Fria.

O Conselho de Segurança da ONU vem perdendo progressivamente sua credibilidade.

Essa fragilidade decorre em particular da ação de seus membros permanentes, que travam guerras não autorizadas em busca de expansão territorial ou de mudança de regime.

Sua paralisia é a prova mais eloquente da necessidade e urgência de reformá-lo, conferindo-lhe maior representatividade e eficácia.

Senhoras e senhores

A desigualdade precisa inspirar indignação.

Indignação com a fome, a pobreza, a guerra, o desrespeito ao ser humano.

Somente movidos pela força da indignação poderemos agir com vontade e determinação para vencer a desigualdade e transformar efetivamente o mundo a nosso redor.

A ONU precisa cumprir seu papel de construtora de um mundo mais justo, solidário e fraterno.

Mas só o fará se seus membros tiverem a coragem de proclamar sua indignação com a desigualdade e trabalhar incansavelmente para superá-la.

Muito obrigado.

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Estado de SP tem 143 cracolândias, afirma gestão Tarcísio

Por: Redação Jornal de Brasília

PAULO EDUARDO DIAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) encontrou 143 cracolândias espalhadas pelo estado. A informação consta no Plano Plurianual 2024-2027 encaminhado para a Alesp (Assembleia Legislativa) em agosto e tem como fonte a Secretaria da Segurança Pública, chefiada por Guilherme Derrite.

O texto não detalha onde estão localizadas nem qual a dimensão de cada uma delas. Questionado, o governo se recusou a encaminhar para a Folha de S.Paulo as cidades onde as cenas abertas de uso de drogas foram encontradas e quantas pessoas elas envolvem.

Atualmente, a cracolândia que se instalou no bairro de Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, se tornou um barril de pólvora, com morte, roubos e protestos. Cerca de mil dependentes químicos frequentam a região.

Segundo o documento, a intenção é reduzir as cracolândias de forma gradual ao longo da administração.

Seriam 129 pontos de uso de drogas em 2024, 116 em 2025 e 104 em 2026, último ano da gestão Tarcísio.

Pelos números inseridos no Plano Plurianual, o próximo governador deverá ter em mãos em seu primeiro ano de mandando (2027) o número de 94 cenas abertas de uso de drogas.

Em nota, a Secretaria de Comunicação do governo declarou que a gestão tem trabalhado ativamente para combater o tráfico de drogas, reduzir as cenas abertas de uso e oferecer uma saída viável aos indivíduos dependentes de substâncias químicas em todo o estado.

Pelo documento, a gestão Tarcísio aponta que as ações contra o uso de drogas em locais públicos devem ser tocadas pelas secretarias de Desenvolvimento Social, Saúde, Segurança Pública e Casa Civil sob um orçamento de R$ 322 milhões em quatro anos.

Para a pesquisadora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e consultora técnica da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) Clarice Madruga, é difícil afirmar se uma redução significativa da quantidade é possível.

"O uso de estratégias de dissipação e de abordagem ativa para que [os usuários] tenham acesso ao tratamento não bastam. O grande desafio é garantir que isso seja sustentável, ou seja, garantir que essas pessoas consigam se reinserir socialmente após concluir a fase inicial de tratamento", afirma.

Ela aponta um gargalo na falta de políticas públicas de amparo social, como as de moradia e de vagas de emprego. "Estamos falando de uma população que está há, pelo menos, cinco anos em situação de rua, sem nenhum vínculo social fora da cena de uso", afirma. Também defende a implementação de ações preventivas, principalmente para a intervenção precoce.

"Existe uma lacuna em prevenção secundária, que é ter um cardápio mais amplo de serviços e modalidades de tratamento para atendimento de dependência química antes que ela agrave tanto até a pessoa chegar na cena de uso. A gente tem uma torneirinha aberta com pessoas agravando e indo para qualquer que seja a cena de uso."

Outro ponto mencionado pelo governo no documento é uma tentativa de redução na quantidade de crimes no entorno das cracolândias.

Atualmente, segundo os dados disponibilizados, a taxa de roubos e furtos nas cenas abertas de uso de drogas está em 685 por 100 mil habitantes. A intenção é de que se tenha uma queda gradual até atingir 587 por 100 mil habitantes em 2026. Já para o ano seguinte o objetivo é que se chegue a 557 por 100 mil habitantes.

Para Felippe Angeli, coordenador de advocacy do Justa, entidade que monitora ações do poder público, falta transparência no plano, principalmente sobre onde estão localizadas as cenas e a metodologia adotada na redução dos fluxos (concentração de usuários).

Angeli cita como problema a combinação das informações sobre as cenas de uso com os dados criminais.

"Ele não é orientado para os usuários, ele não é orientado para a saúde pública, ele é orientando para taxa de furto e roubo nessas cenas. Ou seja, você está protegendo, em tese, objetos, e não pessoas."
Em nota, a gestão Tarcísio de Freitas disse que possui um programa de recuperação e saída das ruas desses dependentes. "Por meio de uma abordagem mais qualificada, é possível definir estratégias de tratamento individualizadas, mais humanizadas e efetivamente adequadas para cada paciente, seja por meio de internação convencional ou orientação para casas e comunidades terapêuticas, nas quais os indivíduos afetados podem permanecer por um período de seis a 24 meses, de acordo com a avaliação médica", diz trecho do comunicado.

De acordo com a nota, ações policiais resultaram na prisão de 344 traficantes e na apreensão de mais de 153 toneladas de drogas, um prejuízo de aproximadamente R$ 23 milhões ao tráfico, entre janeiro a julho.

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Alunos de escola de gestão compartilhada recebem uniformes

Por: Redação Jornal de Brasília

Alunos do Centro Educacional 01 (CED 01) da Estrutural, a primeira escola do Distrito Federal a adotar o modelo compartilhado de ensino entre as secretarias de Segurança Pública e de Educação, receberam os uniformes nesta terça-feira (19).

Ao todo, 1.196 enxovais foram entregues aos alunos, compostos por seis peças, entre camisetas, calça, casaco e bermuda. Os mais de 18 mil uniformes adquiridos serão entregues às demais escolas. A próxima será o Centro de Ensino Fundamental 04 (CEF 04), de Planaltina.

“É gratificante participar de mais uma etapa deste projeto tão importante, que foi adotado pelo Governo do Distrito Federal em 2019 e permanece recebendo incentivos. Hoje é um dia de muita alegria, em que a gente dá identidade aos alunos, fazendo com que se sintam ainda mais parte deste projeto. O governador Ibaneis Rocha é um entusiasta desse projeto e cabe a todos nós trabalharmos para um futuro melhor para vocês, somando todos nossos esforços”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, que finalizou sua fala dando conselhos aos estudantes: “Fiquem longe das drogas e protejam e respeitem nossas meninas, nossas mulheres. É na escola e em casa que o enfrentamento à violência doméstica começa”.

O secretário-executivo de Educação do Distrito Federal, Isaías Aparecido, destacou a importância da primeira entrega dos uniformes das escolas cívico-militares, ressaltando o valor de uniformizar todos os alunos da rede pública. “Hoje estamos realizando um sonho, que é uniformizar todos os nossos estudantes. A primeira entrega dos uniformes das escolas cívico-militares é um marco significativo para a nossa rede de ensino. Uniformizar todos os alunos, independentemente de sua origem ou condição social, é uma maneira de promover a igualdade e o senso de pertencimento. Além disso, os uniformes contribuem para a identificação e a disciplina, valores fundamentais para um ambiente educacional saudável.”

Para a diretora do CED 01 da Estrutural, Vanessa Nogueira, receber os primeiros uniformes cívico-militares na rede pública de ensino do DF foi gratificante. “É com grande alegria e orgulho que recebemos o uniforme cívico-militar em nossa escola. Ser a primeira instituição de ensino a adotar esse uniforme é um momento histórico para nossa comunidade escolar. Isso reflete o empenho de toda a equipe, dos alunos, dos pais e da comunidade em promover uma educação de excelência. Acreditamos que o uniforme não apenas simboliza disciplina, mas também representa o compromisso com uma educação de qualidade e com valores que formam cidadãos conscientes e responsáveis. Estamos ansiosos para ver o impacto positivo dessa iniciativa em nossos alunos e na comunidade em geral”, ressaltou.

A aluna do 2º ano Maria Clara Oliveira, 17 anos, destacou a importância do uniforme escolar. “Eu achei boa a ideia do uniforme. E é de suma importância para nossa identificação, principalmente quando estamos na rua. O recebimento dos uniformes contribui com a nossa segurança, dentro e fora das escolas.”

Projeto

O projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs) é fruto de uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF) para realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania.

Atualmente, há 12 escolas de gestão compartilhada. A última foi Brazlândia, que teve o modelo aprovado por 85% da comunidade escolar no fim de 2022. “Esse modelo é fruto de parceria com base na confiança da comunidade escolar, que garante aos nossos jovens e professores tranquilidade para exercer plenamente as atividades pedagógicas”, enfatiza o subsecretário de Gestão Compartilhada, da SSP-DFD, Alexandre Ferro.

O projeto das escolas de gestão compartilhada atende às seguintes escolas públicas do Distrito Federal:

→ Centro Educacional 3, de Sobradinho;

→ Centro Educacional 308, do Recanto das Emas;

→ Centro Educacional 1, da Estrutural;

→ Centro Educacional 7, de Ceilândia;

→ Centro Educacional 2, de Brazlândia;

→ Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina;

→ Centro Educacional 1, do Itapoã;

→ Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga;

→ Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante;

→ Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia;

→ Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II;

→ Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá.

As informações são da Agência Brasília

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Yuri Meirelles teria recusado convite da Fazenda

Por: Kátia Flávia

José Victor Pires deu uma entrevista à revista Caras e contou que o amigo teria recusado o convite no primeiro momento. Vale ressaltar que ele já foi anunciado como um dos peões da casa.

"Fiquei surpreso quando ele me contou [que tinha sido convidado para A Fazenda], mas me disse que tinha negado a proposta… acho que as coisas mudaram e ele resolveu voltar atrás. Quando soube que ele tinha realmente entrado, tomei um susto!", afirmou Pires.

O amigo ainda conta que Yuri falou sobre o reality duas semanas atrás. "Depois que vi que ele realmente tinha entrado pensei: 'Ele sabe o que está fazendo'. Confio nele", declarou.

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Agenda 2030 pode ser “maior fracasso” da ONU, diz Lula

Por: Redação Jornal de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu, nesta terça-feira (19), a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) com um discurso. Em fala, o mandatário afirmou que a agenda de desenvolvimento sustentável pode se tornar o "maior fracasso" da entidade.

Em discurso, Lula disse que a desigualdade é o principal desafio da humanidade e, para superá-la, “a fome, a pobreza, a guerra, o desrespeito ao ser humano” precisam inspirar indignação nos líderes políticos.

Lula defendeu uma reforma no sistema de governança global e disse que a comunidade internacional está mergulhada “em um turbilhão de crises múltiplas e simultâneas”. O presidente citou a pandemia da covid-19, a crise climática e as inseguranças alimentar e energética, que, segundo ele, são ampliadas por “crescentes tensões geopolíticas”.

“Se tivéssemos que resumir em uma única palavra esses desafios, ela seria desigualdade. A desigualdade está na raiz desses fenômenos ou atua para agravá-los. A mais ampla e mais ambiciosa ação coletiva da ONU voltada para o desenvolvimento, a Agenda 2030, pode se transformar no seu maior fracasso. Estamos na metade do período de implementação e ainda distantes das metas definidas. A maior parte dos objetivos de desenvolvimento sustentável caminha em ritmo lento”, disse Lula.

“O imperativo moral e político de erradicar a pobreza e acabar com a fome parece estar anestesiado. Nesses 7 anos que nos restam, a redução das desigualdades dentro dos países e entre eles deveria se tornar o objetivo síntese da Agenda 2030”, acrescentou o presidente.

“Somente movidos pela força da indignação poderemos agir com vontade e determinação para vencer a desigualdade e transformar efetivamente o mundo a nosso redor. A ONU precisa cumprir seu papel de construtora de um mundo mais justo, solidário e fraterno. Mas só o fará se seus membros tiverem a coragem de proclamar sua indignação com a desigualdade e trabalhar incansavelmente para superá-la”, disse o brasileiro aos líderes mundiais.

De acordo com o presidente, o Brasil quer “dar sua devida contribuição ao enfrentamento dos principais desafios globais”. Ele citou programas e ações implementados pelo governo brasileiro, como o Brasil sem Fome, o Bolsa Família, a taxação de super-ricos, a lei da igualdade salarial entre homens e mulheres, o combate ao feminicídio e defesa de direitos de grupos LGBTQI+ e pessoas com deficiência.

Lula afirmou ainda que o Brasil está comprometido com a implementação de todos os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, “de maneira integrada e indivisível”, e que quer alcançar a igualdade racial na sociedade brasileira, como um décimo oitavo objetivo “que adotaremos voluntariamente”.

Mudanças climáticas

O combate às mudanças climáticas também foi destaque no discurso do brasileiro. Lula cobrou que os países ricos cumpram os compromissos assumidos no âmbito internacional, como a doação de US$ 100 bilhões ao ano para que países em desenvolvimento preservem suas florestas. Para o presidente, a destinação desses recursos permanece “apenas uma longa promessa”.

“Hoje esse valor seria insuficiente para uma demanda que já chega à casa dos trilhões de dólares”, destacou.

Segundo Lula, os países ricos cresceram baseados em um modelo com altas taxas de emissões de gases danosos ao clima. E afirmou que as nações em desenvolvimento não querem repeti-lo, e que agir contra a mudança do clima implica enfrentar desigualdades históricas.

“A emergência climática torna urgente uma correção de rumos e a implementação do que já foi acordado. Não é por outra razão que falamos em responsabilidades comuns, mas diferenciadas. São as populações vulneráveis do Sul Global as mais afetadas pelas perdas e danos causados pela mudança do clima. Os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por quase a metade de todo o carbono lançado na atmosfera”, disse.

Ao citar as potencialidades das energias limpas, ele acrescentou que um modelo de desenvolvimento “socialmente justo e ambientalmente sustentável” é possível. Lula falou sobre a realização da Cúpula da Amazônia, em agosto, em Belém, e lembrou que os países da região lançaram uma agenda de colaboração comum, que engloba o combate ao desmatamento e a inclusão produtiva dos povos da região, e que tem como base a soberania sobre os territórios.

Debate geral

Este ano, o tema do debate geral da Assembleia Geral da ONU é Reconstruir a confiança e reacender a solidariedade global: acelerando ações para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável rumo à paz, prosperidade, ao progresso e à sustentabilidade para todos. Nesta sessão de trabalho, os chefes dos Estados-membros da ONU são convidados a discursar em uma oportunidade para apontar suas visões e preocupações diante do sistema multilateral.

Cabe ao governo brasileiro fazer o primeiro discurso da Assembleia das Nações Unidas, seguido do presidente dos Estados Unidos. Essa tradição vem desde os princípios da organização, no fim dos anos 1940.

Esta é a oitava vez que o presidente Lula abre o debate geral dos chefes de Estado. Ao longo de seus dois mandatos anteriores, ele participou do evento todos os anos entre 2003 e 2009. Em 2010, foi representado pelo então ministro das Relações Exteriores e atual assessor especial da Presidência Celso Amorim.

O presidente desembarcou em Nova York na noite de sábado (16), onde participou de reuniões com empresários e autoridades estrangeiras. Nesta quarta-feira (20), ele se encontrará com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky. Ainda nesta quarta-feira, Lula será recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem lançará uma iniciativa global para promoção do trabalho decente.

As informações são da Agência Brasil

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Rosa Weber marca volta do julgamento do 8 de janeiro em sessão virtual no STF

Por: Redação Jornal de Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) já tem data para retomar o julgamento dos réus do ataque aos Três Poderes de 8 de Janeiro. A pedido do relator Alexandre de Moraes, a presidente da corte, Rosa Weber, definiu a inclusão da ação contra o réu Moacir José dos Santos no plenário virtual da Corte, a ser votada online entre os dias 26 de setembro e 2 de outubro.

Como mostrado pelo Estadão, o plenário virtual é visto como uma alternativa promissora para não dar palanque aos advogados dos réus que nos primeiros julgamentos roubaram a cena, com hostilidades à Corte. Na modalidade online, as sustentações orais são gravadas e enviadas em arquivo de áudio.

A ação que busca determinar a participação de Moacir Santos nos atos antidemocráticos estava prevista para ser analisada ainda na semana passada, junto com os julgamentos de outros três réus, que foram condenados em punição inédita por golpe de Estado na última quinta-feira, 19. No entanto, não foi chamada a julgamento.

O processo, então, será em sessão virtual e os advogados e procuradores devem apresentar suas sustentações orais até o fim do dia na próxima segunda-feira, 25.

Santos responde pelos mesmos cinco crimes que levaram à condenação dos outros três réus desta primeira leva: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Aécio Pereira e Matheus Lima foram condenados à pena máxima de 17 anos de prisão, e Thiago Mathar recebeu a sanção de 14 anos, pois, de acordo com o voto do relator, Alexandre de Moraes, "ele não postou e não ficou incentivando que outros adentrassem". Os três ainda foram condenados a pagar 100 dias-multa, cada um no valor de 1/3 do salário mínimo, e uma indenização de danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões, que deve ser quitada de forma solidária entre todos os que forem condenados nos processos.

O 4º réu dos atos antidemocráticos

Entre o final de setembro e o início de outubro, o STF vai julgar Moacir José dos Santos, um homem de 52 anos, da cidade de Cascavel (PR). Ele foi preso em flagrante, durante invasão do Palácio do Planalto, e, de acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), deixou material genético no local, o que comprovaria sua presença nos atos. Entre os quatro réus da primeira leva de julgamentos, Santos é o único que responde em liberdade

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Chapéu do 1º ‘moonwalk’ de Michael Jackson vai a leilão

Por: Redação Jornal de Brasília

(Folhapress)

O passo de dança 'moonwalk' virou marca de Michael Jackson após uma apresentação em 1983. Agora, o chapéu usado pelo cantor na ocasião vai a leilão.

O item foi usado pelo astro na performance da música "Billie Jean". A apresentação foi transmitida em 16 de maio de 1983 pela rede de tv norte-americana NBC. Michael jogou o chapéu para fora do palco assim que iniciou a dança.

Na ocasião, um rapaz pegou o chapéu, é o que conta Arthur Perault, organizador do leilão. "Um certo Adam Kelly - que estava no show em 25 de março de 1983 - pegou o chapéu, pensando que a equipe do cantor iria recuperá-lo, mas ninguém o fez", disse ele. Antes de ir para o leilão, o acessório estava em uma coleção francesa.

O chapéu tem uma estimativa inicial de 100 mil euros, o que equivale a R$ 518 mil na cotação atual. Trata-se de uma peça Fedora, tipo de chapéu geralmente feito em feltro.

Além do famoso acessório de Michael, o leilão incluiu 200 objetos de artistas. O evento tem data marcada para dia 26 de setembro, em Paris.

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Cantora Marília Mendonça é indicada ao Grammy Latino por disco póstumo

Por: Redação Jornal de Brasília

São Paulo - SP
(Folhapress)

A cantora Marília Mendonça, morta aos 26 anos em 2021, foi indicada ao Grammy Latino pelo disco póstumo "Decretos Reais".

Lançado neste ano, a obra disputa o prêmio de melhor álbum de música sertaneja.

Além de Mendonça, foram indicados outros brasileiros, como a cantora Iza, que concorre a melhor interpretação urbana em língua portuguesa pela música "Fé". Já Chico Buarque foi indicado a melhor canção em língua portuguesa pela música "Que Tal um Samba?".

Na categoria de gravação do ano, foram indicadas as cantoras Rosalía, com a música "Despecha", Karol G, com "Mientras Me Curo Del Cora" e Shakira, com o hit "Bzrp Music Sessions, Vol. 53".

Quem lidera a lista de indicados é o compositor e produtor Édgar Barrera, com 13 indicações. O cantor e compositor colombiano Camilo teve sete indicações este ano, mesmo número de Shakira e Karol G. A cerimônia de premiação deve ser realizada no dia 16 de novembro em Servilha, na Espanha.

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Primeira dinâmica de ‘A Fazenda 15′ tem cutucada de jornalistas em participantes

Por: Redação Jornal de Brasília

O reality show A Fazenda 15, da Record TV, mal começou, mas já acumula algumas polêmicas. Nesta segunda-feira, 18, os participantes participaram de uma pré-estreia em que, além de jogarem uma atividade de discórdia, tiveram que responder a perguntas reveladoras de oito jornalistas.

O maior destaque da noite foi a também jornalista Rachel Sheherazade, que chegou a discutir com um colega que afirmou que ela já havia falado mal de realities shows. "Eu nunca falei mal de reality show. Você tem algum print?", questionou a jornalista

Em seguida, o colega afirmou que tinha capturas de tela sobre a suposta fala de Rachel, que lhe pediu um resumo do que teria dito. A jornalista argumentou que não declarou que não gostava desse tipo de atração e que o primeiro reality que havia assistido era A Fazenda.

O ator André Gonçalves ainda foi questionado sobre a possibilidade de engatar um romance com Rachel durante o programa. Ele artista respondeu que "está disponível se ela me quiser", se referindo à participante Márcia Fu.

Outro momento que chamou a atenção foi quando Jenny Miranda comentou sobre sua relação com a filha, Bia Miranda, que participou do reality no ano passado, e com Gretchen. Após o anúncio da participação de Jenny no programa, Gretchen informou que irá entrar com medidas judiciais para que a influenciadora pare de dizer que é sua "filha ou ex-filha".

Jenny disse que possui adversidades com a filha, mas negou que as duas "não se gostam". Sobre Gretchen, a influenciadora citou um pedido de adoção que foi feito pela cantora. "Eu fui conveniente para ela enquanto foi bom para ela", comentou.

Quando vai começar A Fazenda 15?

O reality show A Fazenda chega na sua 15ª edição e tem estreia programada para a próxima terça-feira, 19, com apresentação de Adriane Galisteu.

O formato tradicional do programa será mantido nesta edição. Os peões serão confinados na cidade de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, em busca do prêmio de R$ 1,5 milhão.

A produção do reality já confirmou 18 nomes que estarão na casa. Quatro novos candidatos devem ser escolhidos para entrar no público depois da dinâmica do Paiol, o que deve totalizar 22 participantes competindo pelo prêmio milionário. Veja os participantes do Paiol aqui.

Veja quem são os nomes já confirmados:

Yuri Meirelles
Olívia Nobre
Rachel Sheherazade
Sander Mecca
André Gonçalves
Nathália Valente
Kally Fonseca
Radamés Martins
Jaquelline Grohalski
Darlan Cunha
Alessandra Cariúcha
WL Guimarães
Henrique Martins
Kamila Simioni
Marcia Fu
Jenny Miranda
Lucas Souza
Tonzão Chagas

Estadão Conteúdo

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“A gente quer é viver”: festa Barato Total agita o Conic neste sábado (23)

Por: Willian Matos

Neste sábado (23), a Birosca do Conic recebe a primeira edição da Barato Total, festa que promete uma noite dançante ao som do que há de melhor na música brasileira. O evento começa a partir das 22h, e há cortesias disponíveis.

Com o mote “a gente quer é viver” e um repertório que vai de Tim Maia a Duda Beat, o evento é pensado para o público com 25 anos ou mais. "É simplesmente uma explosão de música brasileira que faz querer dançar até o amanhecer. Para quem tem mais de 25 anos e busca algo autêntico, essa é uma ótima pedida", conta Rafael Pops, um dos idealizadores.

Idealizada pelos amigos Augusto Berto, Douglas Amorelli e Rafael Pops, a Barato Total terá uma banda pensada para a ocasião, com os artistas fazendo releituras de grandes sucessos da música nacional. A direção musical é assinada por Marcus Moraes, violonista; no trompete, Haniel Tenório; no teclado, Alex Araújo; na bateria, Thiago Cunha; na percussão, Lene Black; no baixo, Dido Mariano; no sax, Fernanda Rabelo; no trombone, Filipe Silva; e no vocal, Saraní.

Cenografia e figurino também foram pensados especialmente para o encontro. Com referências que vão desde Toni Tornado, passando por Dancing Days, culminando em Beyoncé, a marca Cabaré Amazônico, conduzida por Thiago Lucas e Mariana Batista, aposta em criações extasiantes para adornar a noitada. “Dividimos a criação em quatro olhares: essa pegada meio glamour rock, elementos felpudos, recortes geométricos e estampas metalizadas, essa foi a base para o que traremos para os palcos da festa”, explica Thiago.

Para quem quiser entender melhor, os idealizadores disponibilizaram uma playlist no Spotify que dá um spoiler do que vai rolar na festa.

Serviço
Barato Total – Festa da Música Brasileira

Sábado, 23 de setembro
A partir das 22h
Birosca do Conic — Sds, bloco E, loja 3, SHCS, Brasília - DF, 70300-970.
Cortesias e ingressos no Shotgun
Mais informações: @numbaratotal e @‌biroscadoconic
Ouça a playlist no Spotify!

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Pacheco elogia Lula e diz que floresta é recurso fundamental para mitigar aquecimento global

Por: Redação Jornal de Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 18, que o Brasil tem hoje “felizmente a liderança de um presidente da República que se preocupa” com a pauta ambiental. Desde o início do mandato, Pacheco tem se aproximado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por exemplo, é atribuída a ele.

Pacheco viajou com Lula à China, por exemplo. Também tem feito elogios públicos ao presidente, especialmente em relação à agenda econômica e à política ambiental.

No evento desta segunda, um seminário organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Nova York, o presidente do Senado disse que o Brasil tem “oportunidade ímpar” e “capacidade de contribuir com o esforço em favor do planeta”.

“Desenvolvimento sustentável é prioridade global e tarefa de uma geração, é o desafio do nosso tempo. O contexto atual se apresenta de uma forma muito particular ao Brasil e não resta dúvida de que há um compromisso sério, real e efetivo dos agentes públicos e políticos com o desenvolvimento sustentável do nosso país”, afirmou Pacheco.

Ele defendeu que a proteção dos biomas e o combate às queimadas ilegais sejam prioritários para garantir a preservação das florestas brasileiras, que ele caracterizou como “recurso fundamental para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas”.

“Precisamos, em primeiro lugar, proteger os nossos biomas. Nossa cobertura florestal recobre uma área maior que a soma de todos os países da União Europeia. O potencial de absorção de carbono, capacidade reguladora da temperatura e seu papel na regulação dos ciclos hidrológicos fazem de nossas florestas um recurso fundamental, absolutamente indispensável, na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Combater o desmatamento ilegal dos nossos biomas afigura-se como incumbência primordial”, disse

O presidente do Senado citou uma série de propostas em tramitação no Congresso relativas à pauta ambiental, como a regulamentação do hidrogênio verde, o mercado de crédito de carbono e a antecipação das metas do Acordo de Paris.

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“Na minha gestão, aprovamos um projeto significativo, o projeto que antecipa em cinco anos o compromisso nacional voluntário de redução de emissão de gases de efeito estufa firmado no Acordo de Paris. As novas metas, de redução de 43% das emissões até 2025 e 50% até 2030, estão agora em tramitação na Câmara”, citou Pacheco.

O presidente do Senado ressaltou que tanto Câmara quanto Senado trabalham em um texto para regulamentar o mercado de crédito de carbono.

Segundo ele, “o Congresso tem tratado com o Executivo para consolidar um texto capaz de criar incentivos a um modelo produtivo mais sustentável e que vá contribuir para a redução de gases de efeito estufa”. A senadora Leila Barros (PDT-DF) é a relatora no Senado.

Pacheco também destacou a regulamentação dos bioinsumos e o acordo firmado entre a bancada ruralista e o governo Lula para a aprovação da proposta.

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“Regulamentar o setor é importante para que façamos a transição dos insumos de origem fóssil para os biológicos. Também é essencial para que desenvolvamos nossa própria indústria, reduzindo a dependência externa”, afirmou.

O presidente do Senado, assim como outras autoridades, entre elas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acompanha o presidente Lula na comitiva que viajou aos Estados Unidos para a Assembleia Geral da ONU.

Estadão conteúdo

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Lollapalooza Brasil anuncia venda de ingressos para 2024

Por: Redação Jornal de Brasília

Belo Horizonte - MG
(Folhapress)

O Lollapalooza Brasil 2024 anuncia as vendas de ingressos da 11ª edição do evento, que acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

CRONOGRAMA

A primeira etapa será entre os dias 28 de setembro e 02 de outubro, exclusivamente para clientes Bradesco.

A venda geral, direcionada a todo o público, será iniciada no dia 3 de outubro, também às 12h.
Os preços dos diferentes setores e pacotes de ingressos para o festival serão divulgados posteriormente.

PRÉ-VENDA PARA CLIENTES BRADESCO

A primeira etapa de pré-venda, exclusiva para clientes Bradesco, começa na próxima quinta-feira (28) às 12h.

Estão disponíveis para venda os ingressos do pacote Lolla Pass, passaporte que garante acesso aos 3 dias de festival.

Também serão vendidos o Lolla Pass, Lolla Comfort Pass, com acesso à área exclusiva Lolla Comfort e Lolla Lounge Pass, para a área Lolla Lounge.

LOLLAPALOOZA BRASIL 2024

Ao longo de três dias, diversos artistas levam ao público grandes shows, além de experiência das artes em geral.

No Brasil, serão 4 palcos, cerca de 80 atrações e uma ampla gama de atividades simultâneas, cobrindo os 600 mil m² de extensão do Autódromo de Interlagos.

Além das experiências musicais, todos os presentes poderão desfrutar de experiências gastronômicas, áreas de descanso e interação com marcas e patrocinadores.

O line Up 2024 será divulgado em breve pela organização.

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Lira quer união dos 3 Poderes no debate sobre mercado de carbono, sem paternidade definida

Por: Redação Jornal de Brasília

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira, 18, que o Congresso e o Poder Executivo discutam conjuntamente, sem "nenhuma paternidade definida", a pauta envolvendo a regulamentação do mercado de carbono. Ele disse ainda que a atuação do Poder Judiciário em auxiliar o debate será importante para evitar que o tema seja "judicializado" no futuro.

"(Na regulamentação do mercado de carbono) o Poder Executivo tem suas propostas. Existem projetos em tramitação no Senado, existem projetos em tramitação na Câmara, e sem nenhuma paternidade definida, (é importante) a unidade e a união de todos os três, com auxílio de um poder sempre que provocado, (que) vem com auxílio de regulamentação, resoluções e decisões que é o Poder Judiciário. Quanto menos judicializado esse tema, melhor", disse Lira, durante evento na Bolsa de Nova York (Nyse), organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

O presidente da Câmara repetiu que a "pauta verde" está entre as prioridades da Casa no segundo semestre. No curto prazo, além da apreciação do mercado de carbono, serão analisados também dois marcos regulatórios, um que trará regras para instalação de usinas eólicas em alto-mar, e outro sobre transição energética com ênfase no uso de hidrogênio.

Ele voltou a defender um avanço na discussão sobre o porcentual de participação de biocombustíveis na mistura com combustíveis fósseis e reafirmou a importância de criar incentivos a fontes de produção para biocombustíveis.

O tema, segundo ele, foi tratado no domingo durante encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Lira afirmou ainda que se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que as duas Casas possam discutir conjuntamente com o Executivo medidas que regulamentem e deem credibilidade a temas envolvendo as matrizes energéticas limpas do Brasil.

Ele relembrou que a Câmara criou uma comissão especial para tratar da transição energética e produção de hidrogênio verde no País.

Estadão conteúdo

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Kayky Brito apresenta ‘boa evolução’, faz fisioterapia e fonoaudiologia

Por: Redação Jornal de Brasília

São Paulo - SP
(Folhapress)

O ator Kayky Brito, 34, segue com boa evolução clínica e está fazendo fisioterapia e fonoaudiologia, informou nesta segunda-feira (18) o Hospital Copa D'Or. O ator, que foi atropelado há pouco mais de duas semanas no Rio de Janeiro, está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

"Hospital Copa D'Or informa que o paciente Kayky Fernandes Brito apresenta boa evolução clínica, colaborando com os procedimentos de fonoaudiologia e fisioterapia", diz o boletim de hoje.

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3 dias após revelar gravidez, Arthur Aguiar anuncia término com Santucci

Por: Redação Jornal de Brasília

São Paulo - SP
(Folhapress)

Arthur Aguiar, 34, usou suas redes sociais na segunda (18) para anunciar o término do relacionamento com Jheny Santucci.

Na sexta (15), o casal havia revelou que está esperando um filho juntos. Inclusive, os dois já moravam na mesma casa.

Através do Instagram, Aguiar fez um comunicado onde começa elogiando a futura mãe de seu bebê. "A Jheny é uma das pessoas mais doces e de coração mais bonito que já conheci (...) Tenho muito orgulho dela ser a mãe do meu filho (a)", afirmou ele.

O famoso revela que a notícia da gravidez não foi fácil. "Nossa história foi muito rápida e intensa (...) Ficamos 20 dias sem nos falar, sem nos ver até que descobrimos que estávamos grávidos. Lógico que não foi uma notícia fácil para nenhum dos dois, afinal nem juntos nós estávamos. Como já existia sentimento de ambas as partes, duas semanas depois de recebermos e absorvermos a notícia, resolvemos namorar, morar juntos e entender como seria isso", contou.

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Seis em cada dez brasileiros sentem insegurança ao andar na rua à noite, diz Datafolha

Por: Redação Jornal de Brasília

TULIO KRUSE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Seis em cada dez brasileiros sentem insegurança ao caminhar pelas ruas das cidades onde moram. São 34% aqueles que dizem se sentir muito inseguros após o anoitecer, e 26% que respondem ter um pouco de insegurança, segundo pesquisa Datafolha.

Os dados oscilaram em comparação ao observado há um ano e meio, quando o instituto fez o mesmo levantamento -em março de 2022, 37% diziam-se muito inseguros e 27%, um pouco inseguros.

Ao todo, mais da metade dos entrevistados diz sentir insegurança ao caminhar à noite em seu próprio bairro, especialmente as mulheres e aqueles que têm mais de 45 anos.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas com mais de 16 anos em todo o país nos dias 12 e 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Foram feitas duas perguntas sobre sua percepção de violência: como eles se sentem ao caminhar pelas ruas de sua cidade e do seu próprio bairro. A insegurança prevalece nos dois casos, mas 19% respondem que se sentem muito seguros nos próprios bairros, contra 30% que sentem muita insegurança. Na cidade como um todo, só 14% dos brasileiros sentem-se muito seguros.

O perfil ideológico dos entrevistados aparece na pesquisa como um dos fatores que mais influenciam a percepção da segurança. A diferença das respostas entre quem se identifica como bolsonarista e petista é maior do que comparações regionais, por faixa de renda, sexo ou cor da pele.

Entre aqueles que se descrevem como petistas convictos, ou declaram ser próximos ao petismo, mais da metade (54%) diz sentir algum grau de segurança -o restante relata sentir um pouco ou muito inseguro.

Já entre bolsonaristas ou simpatizantes do ex-presidente, as respostas são inversas: 74% dizem sentir-se muito ou um pouco inseguros, e só 26% dizem que se sentem mais ou menos seguros ou muito seguros.

Fatores como renda familiar e profissão também revelam diferenças importantes. Os empresários são aqueles com as piores percepções da violência. Só 6% respondem sentir-se muito seguros em sua cidade e 42% dizem que sentem muita insegurança. Eles também são os que mais relatam sentir insegurança em seu próprio bairro (10% se dizem muito seguros e 40%, muito inseguros).

As donas de casa também estão entre os que sentem mais insegurança. Entre elas, só 10% respondem que se sentem muito seguras na própria cidade; 35% relatam sentir-se muito inseguras.

Os assalariados sem registro em carteira de trabalho e os funcionários públicos relatam percepções melhores sobre a segurança. Trabalhadores informais, por exemplo, são a única categoria com maioria de entrevistados que dizem sentir segurança em seu próprio bairro (55%) ao caminhar à noite.

Já os mais ricos descrevem a maior diferença entre a percepção da cidade onde moram e do próprio bairro. Entre quem ganha mais de dez salários mínimos, só 7% dizem se sentir muito seguros ao caminhar nas ruas da cidade. Mas em seus próprios bairros, 20% sentem-se dessa forma. A diferença não é tão grande entre os mais pobres.

A mesma pesquisa mostrou que a preocupação dos brasileiros com a violência disparou em relação ao fim de 2022, e essa área se tornou o maior problema para a população, ao lado de saúde (os dois temas são citados por 17% dos entrevistados e dividem o primeiro lugar).

Há estudos indicando que há uma diminuição da violência no país desde 2018. O 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado em julho, mostra que as mortes violentas no Brasil chegaram ao patamar mais baixo em 12 anos.

Ao mesmo tempo, o país tem 2,7% da população global e concentra cerca de um quinto dos homicídios no mundo, segundo dados de 2020 do Escritório das Nações Unidas para Crimes e Drogas, e era o oitavo país com mais mortes violentas por 100 mil habitantes do mundo -o estudo diz que não foram incluídas informações sobre o ano passado e o retrasado no banco da ONU.

Os números de roubos de cargas, em casas e em estabelecimentos comerciais no país caíram no ano passado, enquanto a quantidade de estelionatos aumentou.

Em 2022, o Brasil registrou o maior número de casos de estupro da série histórica, iniciada em 2011, com uma média de 205 casos por dia -a estatística leva em conta apenas os casos que foram denunciados à polícia. Da mesma forma, houve um crescimento no número de casos de assédio sexual, importunação sexual e perseguição, entre outros crimes sexuais.

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Léo Santana xinga e responde gesto obsceno de homem durante apresentação em Salvador

Por: Redação Jornal de Brasília

O cantor Léo Santana xingou e respondeu a um gesto obsceno de um homem que acompanhava sua apresentação durante o Salvador Fest, evento em Salvador, neste domingo, 17. Imagens da transmissão do evento mostram que o artista cantava a música Madeira de Lei, quando interrompeu um trecho para se dirigir, irritado e sem o microfone, a um membro da plateia.

Segundo a assessoria de imprensa de Léo, o homem teria "provocado" o artista durante todo o show e fez um gesto obsceno após o cantor pedir para que a plateia fizesse "o L" com as mãos O gesto é feito pelo artista desde 2012 em referência a seu próprio nome, mas começou a ser associado a apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as últimas eleições.

A assessoria de imprensa do cantor reforçou que Léo é "contra esse tipo de atitude", citando que suas músicas não são ofensivas. "Ele é um homem doce", declarou a assessoria em conversa com o Estadão.

Além de Léo, outros nomes também se apresentaram no evento no domingo. Dentre eles, estavam Ludmilla, Ana Castela e Belo.

Estadão Conteúdo

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Debate sobre Margem Equatorial não é contrassenso com agenda verde do Brasil, diz Marina

Por: Redação Jornal de Brasília

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira, 18, que a discussão no Brasil em torno da exploração de petróleo na chamada Margem Equatorial não é um contrassenso com a agenda ambiental do Brasil. Internamente, essa não é uma decisão de sua pasta ou outra, de forma isolada e, no mundo, também não depende apenas de um país, conforme ela

"A decisão sobre se vai ou não explorar petróleo não é do Ministério do Meio Ambiente e nem isoladamente de nenhum ministério. É do Conselho Nacional de Política Energética. É ele que discute a oportunidade e conveniência de como será a matriz energética e a segurança energética do país", disse Marina Silva, a jornalistas, ao chegar para evento da Bolsa de Nova York (Nyse), organizado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

No domingo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que está otimista quanto às chances de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sentar à mesa com a Petrobras no curto prazo para apresentar as condições ambientais para que a estatal inicie as pesquisas para a esperada campanha exploratória da Margem Equatorial, que abrange uma área do Amapá até o Rio Grande do Norte.

O tema causou um racha no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o órgão negar um pedido de licença de exploração à petroleira.

Marina Silva disse ainda que a decisão sobre a exploração de petróleo no mundo não é uma decisão isolada de um país. "Prescindir dessa matriz energética é um esforço global em que o Brasil pode sim contribuir com a matriz energética limpa que tem, sobretudo produzindo hidrogênio verde, mas países como a China, por exemplo, como a Índia, a própria União Europeia no contexto agora da guerra na Ucrânia, não tem como prescindir ainda dessa fonte", afirmou.

De acordo com ela, o esforço do governo brasileiro é para contribuir para acelerar para uma matriz energética global limpa "Todos estão se esforçando e o presidente Lula já decidiu que quer que a matriz energética brasileira seja 100% limpa, buscando as alternativas que temos em abundância de eólica, hídrica, solar, de biomassa e sermos, inclusive, a base para ajudar os países que não têm as mesmas vantagens comparativas que nós", acrescentou.

Estadão conteúdo

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EUA e Irã fazem troca de prisioneiros após liberação de fundos a Teerã

Por: Redação Jornal de Brasília

estados unidos

(FOLHAPRESS)

O governo dos Estados Unidos concordou em liberar US$ 6 bilhões (R$ 29,2 bilhões) em recursos congelados do Irã como parte de uma negociação para troca de prisioneiros, ocorrida nesta segunda-feira (18). A medida, considerada histórica, foi concretizada a despeito das tensões entre os países -Teerã é aliada da Rússia e da China na chamada Guerra Fria 2.0.

O acordo foi formalizado após dois anos de negociações que determinaram a troca de cinco prisioneiros de cada lado. Dois dos iranianos libertados já chegaram a Doha, a capital do Qatar, que intermediou os diálogos. De lá, eles deveriam partir para o Irã. Os outros três optaram por não voltar ao país do Oriente Médio, segundo a agência de notícias Tasnim -as autoridades não divulgaram o paradeiro deles.

Os americanos liberados também deveriam chegar à capital qatari nesta segunda. Segundo Washington, que não entrou em detalhes, eles haviam sido presos de forma injusta, e o descongelamento dos recursos foi uma das condições impostas para libertá-los. O regime do Irã se limitou a dizer que eles "estão bem".

Um funcionário do governo americano disse à agência Reuters que o acordo não muda a relação de Washington com Teerã, mas que "a porta estava aberta" para conversas sobre o programa nuclear iraniano. O enriquecimento de urânio no Irã é alvo de preocupações da comunidade internacional -no ano passado, o regime disse que o país era tecnicamente capaz de fabricar uma bomba nuclear, mas que ainda não havia decidido se iria construir uma.

Sob a liderança de Barack Obama e Hasan Rowhani, Washington e Teerã assinaram, em 2013, um acordo nuclear. O tratado estipulou limites no enriquecimento de urânio, dificultou o acesso do país a combustíveis usados em armas nucleares, reduziu o número de centrífugas e programou inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica. Como contrapartida, sanções econômicas foram aliviadas e US$ 100 bilhões em ajuda ao Irã foram liberados.

A vitória de Donald Trump à Presidência, porém, mudou tudo. Em 2018, o republicano, que dizia que o acordo beneficiava demasiadamente os iranianos em detrimento dos americanos, deixou unilateralmente o tratado e impôs novas sanções.

Ao longo do mandato, Biden tentou restabelecer o acordo, mas as negociações estagnaram. Em comunicado divulgado nesta segunda, a Casa Branca nega que o desbloqueio dos fundos iranianos seja o equivalente ao pagamento de um resgate. Segundo o governo do democrata, as sanções financeiras impedirão o Irã de gastar o dinheiro em qualquer coisa, exceto alimentos, remédios e outros insumos.

O acordo, porém, gerou críticas por parte dos republicanos, que acusam Biden de ajudar a financiar organizações extremistas -Teerã aparece na lista americana de países que patrocinam o terrorismo.

Os cidadãos norte-americanos com dupla nacionalidade a serem libertados incluem Siamak Namazi, de 51, e Emad Sharqi, 59, ambos empresários, e Morad Tahbaz, 67, um ambientalista que também possui nacionalidade britânica. Mais duas pessoas estão em prisão domiciliar, mas suas identidades não foram reveladas.

Os iranianos a serem libertados são: Mehrdad Moin-Ansari, Kambiz Attar-Kashani, Reza Sarhangpour-Kafrani, Amin Hassanzadeh e Kaveh Afrasiabi.

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