Em 1993, a escritora e atriz francesa Emmanuelle Laborit, surda de nascença, oferecia aos leitores o seu livro-manifesto “O Grito da Gaivota”. A obra de Laborit é um íntimo relato dos desafios colocados à pessoa com surdez. É também um marco na afirmação da autonomia desta comunidade. Laborit aprendeu a Língua Gestual e encontrou “a sua voz”. A 15 de novembro, comemora-se o Dia da Língua Gestual Portuguesa. Momento para encetarmos conversa com alguns dos seus utilizadores. Também a oportunidade para percorrermos caminho neste verdadeiro mundo das “mãos que falam”.