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Sinais da apostasia: igreja troca hinos por músicas de Taylor Swift em culto

Por: Tiago Chagas
A iniciativa realizada pelo pastor Christof Ellsiepen tinha como objetivo levar jovens à igreja com o evento “Anti-Herói – Culto da Igreja Taylor Swift” na Igreja do Espírito Santo, um templo na cidade de Heidelberg que tem 600 anos de história.
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Cada vez menos pessoas frequentam a igreja na Alemanha

Por: Folha Gospel

Cada vez menos alemães comparecem aos cultos dominicais. Milhares abandonaram as principais denominações cristãs.

A histórica instituição protestante nacional, a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD), anunciou uma perda de 575 mil membros em 2022 (uma queda de 2,9% do total num único ano).

A grande maioria dos 19,1 milhões de membros da Igreja Protestante (que tinha quase 6 milhões a mais em 2007) não participa na vida eclesiástica, e os números mostram que apenas 3% frequentam regularmente um dos seus 13 mil locais de culto em todo o país.

A EKD procurou soluções criativas para a crise. Ela nomeou a mais jovem presidente do sínodo nacional da história, Anne-Nicole Heinrich, uma estudante de teologia de 25 anos. Experimentou novas tecnologias e lançou importantes programas culturais e sociais. A comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante em 2017 também foi uma oportunidade de conexão com a sociedade.

Mas o fluxo de informação sobre os abusos sexuais cometidos por líderes espirituais, as posições políticas do EKD sobre questões como a crise climática, a inclusão de LGTBIQ+ ou a sua oposição frontal à extrema direita, não ajudaram a capacidade do EKD de atrair novas pessoas.

A Igreja Católica, também em crise
A Igreja Católica Romana também reconheceu sem hesitação que atravessa “uma crise profunda” no país. Em 2022, a organização perdeu meio milhão de membros, a maior queda em anos.

Os 21,6 milhões de alemães registrados como católicos viram escândalos de abusos, debates internos sobre as posições LGTBIQ+ e divisão teológica sobre a ordenação ministerial de mulheres causaram divisão. Apenas 6% dos católicos vão à missa.

Entretanto, as igrejas evangélicas independentes (com cerca de 5% da população e muito menos presença no terreno) têm experiências diversas. Enquanto os grupos carismáticos ou pentecostais crescem ligeiramente, cerca de 1% ao ano, outros movimentos eclesiais independentes mais tradicionais experimentam estagnação ou ligeiros declínios.

Apesar de mais de metade da população pertencer a uma igreja cristã, na Alemanha apenas 1,6% lê a Bíblia todos os dias.

Pesquisa da Statista Global Consumer Survey, divulgada em janeiro de 2023, mostrou que a Alemanha, país da Reforma Protestante, é um dos menos religiosos do mundo.

Que mudanças são necessárias?
Perante estas dificuldades, a Igreja Protestante da Renânia (na região ocidental que faz fronteira com França) acaba de anunciar mudanças drásticas. Os líderes da igreja local podem optar por mudar o seu culto principal de domingo de manhã para qualquer outro dia ou hora da semana.

Batizados, casamentos e crismas agora também podem ser celebrados “no local desejado” pelos associados. E para facilitar o acesso à Santa Ceia bastará ter sido batizado quando criança; Não será mais necessário ter feito um curso de confirmação (que geralmente é feito aos 14 anos).

As mudanças têm sido criticadas por quem considera que o fim da centralidade do domingo no culto tem importantes conotações teológicas (Cristo ressuscitou no domingo). Há também quem acredite que não pedir uma expressão pública de compromisso com a fé cristã antes de tomar a Ceia do Senhor enfraquece o significado da lembrança da morte e ressurreição de Jesus.

Reinhardt Schink: “A Igreja deve permanecer missionária e relevante”

“A fé cristã deve ser e permanecer relevante para as pessoas. Para conseguir isso, às vezes é necessário adaptar as formas de vida eclesiástica, mas não o conteúdo da fé”, afirma Reinhardt Schink, secretário-geral da Aliança Evangélica Alemã (DEA, na sigla em alemão).

“Tendo em vista os avanços tecnológicos, os novos desafios sociais e as mudanças nas condições de vida, a Aliança Evangélica na Alemanha acolhe todas as iniciativas que ajudam a Igreja a permanecer missionária e a fé cristã a permanecer relevante para o povo”. Segundo ele, “este é o objetivo das propostas da Igreja Evangélica na Renânia”.

“No entanto, duvidamos que estas propostas atinjam este objetivo”, disse Reinhardt Schink. “Pelo contrário, vemos o perigo de a fé se tornar ainda mais individualizada e de a comunidade dos crentes enfraquecer”.

Folha Gospel com informações de Protestante Digital

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Projeto de lei na Alemanha quer proibir orações perto de clínicas de aborto

Por: Folha Gospel

A ministra federal da Família da Alemanha, Lisa Paus, do Partido Verde, anunciou na semana passada um novo projeto de lei que propõe multas de até 5.000 euros (equivalente a 26.800 reais na cotação atual) a manifestantes, mesmo de forma pacífica, em áreas públicas próximas a clínicas de aborto.

O projeto de lei quer estabelecer zonas de restrição em todo o país em torno dessas instalações, tornando passíveis de punição mensagens que possam ser interpretadas subjetivamente como “perturbadoras” ou “confusas”, sem uma definição jurídica clara sobre esses termos.

Segundo a ADF International, o assédio já é totalmente ilegal, independentemente da nova lei proposta, que teria como alvo a expressões pacíficas.

O projeto foi aprovado na semana passada pelo Gabinete Federal. Agora, ele seguirá para o Bundesrat (Conselho Federal), que pode propor alterações, antes de passar pelo processo legislativo, que inclui três leituras no Bundestag (Parlamento).

‘Zona tampão’

Em 2023, o Parlamento do Reino Unido aprovou legislação de “zona tampão”, que em breve entrará em vigor em toda a Inglaterra e País de Gales.

As zonas existentes sob leis locais já resultaram em diversas violações dos direitos humanos, incluindo interrogatórios policiais, detenções, multas e processos criminais por manifestações silenciosas em locais públicos próximos a instalações de aborto, efetivamente implicando em processos por “crimes de pensamento”.

Atualmente, o veterano do exército Adam Smith-Connor está aguardando julgamento por oração silenciosa em Bournemouth, Inglaterra.

A nova lei proposta pela Alemanha pode violar diretamente uma decisão de 2023 do principal tribunal administrativo do país, que defende a liberdade de reunião do outro lado da rua de instalações de aborto.

Essa decisão reconheceu os direitos de Pavica Vojnović e seu grupo de oração “40 Dias pela Vida”, que realizaram vigílias de oração silenciosas nas ruas públicas de Pforzheim, Alemanha. Assim, esse exercício dos direitos humanos básicos provavelmente entraria em conflito com a nova legislação proposta.

“Reuniões pacíficas, orações e ofertas de ajuda nunca deveriam ser proibidas. Os planos do governo alemão são alarmantes – não só impõem restrições generalizadas às liberdades fundamentais, mas também enfraquecem o envolvimento da sociedade civil na proteção do direito à vida. Qualquer forma de assédio é obviamente proibida. No entanto, as zonas de censura não são pró-escolha, são sem escolha e não têm lugar em uma sociedade livre e democrática”, disse o Dr. Felix Böllmann, advogado alemão e diretor de Advocacia Europeia na ADF International.

Projeto contradiz decisões judiciais

A ADF Internacional tem oferecido suporte legal à defesa de voluntários pró-vida na Alemanha que exerceram seu direito de fazer orações pacíficas, inclusive em silêncio, em frente a instalações relacionadas com o aborto.

O principal tribunal administrativo da Alemanha reafirmou que uma proibição completa de encontros de oração é inaceitável. Segundo o tribunal, não há um “direito de ser protegido de opiniões divergentes”.

O novo projeto de lei vai além da criminalização do assédio já ilegal, propondo proibições amplas de atividades pacíficas e totalmente legais, como orações ou ofertas de ajuda.

Assim, o projeto de lei entra contradiz decisão judicial atual que garante a liberdade de reunião e expressão em espaços públicos próximos a uma instalação ligada ao aborto, desde que não haja violações evidentes dos direitos de terceiros.

Liberdade de expressão x lobby pelo aborto

“A legislação em vigor na Alemanha obriga o Estado e a sociedade civil a proteger a vida não nascida. Indivíduos comprometidos com a causa pró-vida não devem ser criminalizados pela expressão pacífica de suas convicções. Todo ser humano tem dignidade e direito à vida, desde o momento da concepção. O Estado e os cidadãos devem trabalhar juntos para proteger a vida. Em vez disso, pessoas com coragem cívica para defender o direito fundamental à vida estão agora sendo desencorajadas e até mesmo potencialmente criminalizadas por seu compromisso”, disse Ludwig Brühl, oficial de Comunicações Alemão da ADF International.

“Nós defendemos o direito de cada pessoa, incluindo os defensores pacíficos pró-vida, de expressar livremente suas convicções. As liberdades de reunião, opinião e religião beneficiam a todos. Por isso, estamos defendendo esses direitos humanos fundamentais dos planos invasivos de organizações de lobby e ideólogos”, concluiu o Dr. Felix Böllmann.

Fonte: Guia-me com informações de ADF Internacional

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